BDSM e o Carnaval
- Tulipa
- 1
CARNAVAL BDSM
Crônicas do Mestre Sade
Pode não parecer, mas há muito em comum entre o carnaval e o BDSM.
A razão é que tanto o carnaval quanto uma sessão BDSM são eventos de representação. As pessoas representam papéis, muitas vezes opostos daqueles que exercem na vida “comum”.
No carnaval, um assalariado pode se fantasiar de rei. Um executivo pode sair de gari. Um machão de mulher.
Um dos melhores exemplos dessa representação de papéis está na festa babilônica que provavelmente originou o carnaval, as Saceias. Durante o período festivo, um prisioneiro assumia a figura do rei, sendo tratado, alimentado como tal e até mesmo gozando das esposas do soberano. Ao final da festa, era chicoteado e enforcado ou empalado.
Já nessa primeira representação carnavalesca podemos encontrar a subversão de papéis sociais, o jogo de representação que também caracteriza o BDSM. O prisioneiro representava um papel que não era o comum dele.
E depois?
Quando acabava a festa, ele voltava a ser um prisioneiro, a magia da representação se acabava e isso era muito bem caracterizado em seu caso com a execução.
No BDSM é comum ver pessoas assumirem papéis muito diversos daqueles que representam socialmente. O pai de família respeitável pode se transformar numa sissie, um submisso feminizado. A executiva pode se tornar uma escrava doméstica. Uma sessão BDSM dá a seus participantes um passe livre semelhante ao do carnaval, em que papéis podem ser representados livremente.
Um momento de encontro das duas situações são as dominadoras que aproveitam o período carnavalescos para sair com seus escravos sissies vestidos de mulher. Em qualquer outro momento não seria socialmente aceitável um homem sair à rua vestido com roupas femininas, mas no período de exceção proporcionado pelo carnaval, isso não provoca escândalos.
SAIBA MAIS SOBRE BDSM. CLIQUE AQUI.
Mestre Sade
Ficou interessado(a) no assunto? Não perca os próximos posts.
Curta a página no Facebook e leia mais no Blog.
One thought on “BDSM e o Carnaval”