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BDSM: A Cerimônia Do Encoleiramento

A Cerimônia Do Encoleiramento

Crônicas do mestre sade

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O encoleiramento é a primeira cerimônia dentro de uma relação BDSM. Ela marca um momento de maior seriedade e compromisso para o casal.

Normalmente, antes do encoleiramento o dominador faz sessões avulsas com sua submissa. A sub ainda não pertence a ele e as sessões servem como teste para o casal. Esse período inicial serve para que ambos percebam se a relação pode evoluir ou não. Ambos podem descobrir incompatibilidades. Ou pode não acontecer a chamada química entre o casal.
Passado esse período de teste, ambos podem se decidir por algo mais sério. É uma decisão a dois – como tudo no BDSM, a decisão sobre o encoleiramento deve ser consensual. Também é importante destacar a importância desse período de teste. Já vi casais que fizeram a cerimônia do encoleiramento, inclusive em público, e uma semana depois já estavam separados. 

A cerimônia simboliza a posso do dominador sobre a submissa

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A partir do encoleiramento a submissa passa a pertencer ao seu dono. Isso inclui, normalmente, a obrigação de fidelidade a ele, receber ordens como que roupas usar, quando sair e a obrigação de usar a coleira social no dia-a-dia, além de usar o nome de seu dono.

Não existe um formato fixo para a cerimônia, mas ela deve ter elementos que sinalizem essa entrega. É comum também que durante a cerimônia haja a assinatura do contrato, que estabelece a regra desse relacionamento e foi negociado entre as duas partes. A cerimônia pode ser pública, com a presença de outras pessoas, ou particular, com a presença apenas do casal.
Uma sugestão de ritual seria a submissa de joelhos, na frente do dono, que pode estar em pé ou sentado. Ela estende as mãos com as palmas para cima e o dominador coloca sobre suas mãos a coleira. Elas ficam ali durante toda a cerimônia e a submissa deve manter seus olhos fixos na coleira. O dominador pode ler o contrato ou suas principais partes, ou dar para a submissa ler em voz alta, ou fazer uma fala resumindo como será a vida da submissa a partir do momento em que ela for encoleirada. 

Terminada essa parte, ambos falam um texto pré-combinado

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A submissa pode por exemplo, dizer: “A partir deste momento eu entrego em suas mãos minha vida, meu prazer e minha sexualidade. Prometo obedecer todas as suas ordens e usar com orgulho sua coleira”. E o dominador pode dizer: “A partir deste momento eu aceito você como minha posse. Prometo protegê-la e cuidar de você etc”.


Ao fim das falas, a submissa abaixa a cabeça e o dominador coloca a coleira em seu pescoço.
Em uma outra versão, a submissa já está de coleira e apenas oferece a guia para o dominador, que a aceita como símbolo de irá guiá-la nessa nova vida.
Com disse, não há um formato fixo e cada casal deve adaptar a cerimônia, criando um formato que tenha significado para ambos.
Após a cerimônia, a submissa deve usar o sobrenome de seu dono e coleira social o tempo todo, para que todos que são do meio saibam que ela pertence ao seu dono. (MestreSade)

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Mestre Sade

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