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Exclusividade No BDSM

EXCLUSIVIDADE

Crônicas do Mestre Sade

Um dos temas mais polêmicos dentro do BDSM se refere à exclusividade.

Confesso que sempre desconfio quando conheço uma submissa que me diz, logo de cara, que exclusividade é uma exigência.  Claro, cada relacionamento é baseado na negociação entre as partes. Mas a exigência de exclusividade me parece estranha pela atitude mental que ela guarda.

Não faz muito tempo conversava com uma amiga Domme iniciante, que me reclamava que seu submisso não aceitava inversão (prática em que a dominadora manipula o ânus do submisso). Perguntei-lhe se, durante as sessões, ela a penetrava. A resposta foi sim.

Não é segredo que o ato de penetrar carrega si uma forte carga de poder. Na Roma antiga, nas relações entre homens, só aristocratas podiam penetrar e escravos só podiam ser passivos. Ou seja: na cabeça dele, ele ainda o “macho”, o cabeça da relação, a pessoa que penetrava. Por mais que eles se denominassem submisso e dominadora, na cabeça dele, ele dominava.

Da mesma forma, dia desses me deparei com uma submissa que me disse que procurava um dono, mas não aceitava nenhuma forma de spank ou castigo. Como dominar alguém sem algum tipo de castigo, mesmo um spank leve? No fundo a exigência guardava um valor simbólico: era uma forma mental de se submeter sem se submeter.

Um dominador é dono da sua posse, e não o contrário

Exigir exclusividade não seria uma forma de possessividade? Não seria uma forma, de dizer que, no fundo, ela mantém o poder na relação?  Claro que todo relacionamento, e principalmente um relacionamento BDSM, está fundamentado na negociação e a submissa tem um direito absoluto, que não pode ser contestado: ela tem o poder de entregar a coleira, encerrando a relação a qualquer momento. Se em determinado momento o dono decidir ter outra submissa, cabe a ela aceitar ou simplesmente entregar a coleira. Mas pode ser também que a relação com o tempo evolua para que essa aceitação seja natural.

Da mesma forma, um casal pode usar em sua intimidade práticas BDSM sem necessariamente ser BDSM, e não há nada de errado nisso. O fato de apimentar a relação com um spank erótico ou um bondage simples pode ser motivador, sem que a relação deixe de seguir os princípios de um relacionamento baunilha.
Mas, entre todas as possibilidades, a única realmente impraticável é a que mais tenho visto: “dominadores” que prometem exclusividade para suas posses, mas em paralelo, mantém outras em segredo. E um belo dia a submissa que havia exigido exclusividade descobre que tem duas ou três “irmãs de coleira”. (MestreSade)

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Mestre Sade

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One thought on “Exclusividade No BDSM

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