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Limites e Direitos no BDSM

LIMITES X DIREITOS

Crônicas do Mestre Sade

Hoje em dia, com a difusão de uma visão romântica e idealizada do BDSM, em que ele se aproxima muito de um baunilha hot, muitas “submissas” passam a confundir limites com direitos.

Limites são pessoais, dependem de cada pessoa e são negociáveis, além de existirem limites rígidos e limites flexíveis. Por exemplo, uma submissa pode dizer chuva dourada é um limite rígido e que sexo anal é um limite flexível. Já outra pode dizer que o sexo anal não é limite e que chuva dourada é um limite flexível. Os limites, em especial os flexíveis, existem para serem negociados.

Os direitos, ao contrário, são universais e não negociáveis. Toda pessoa, por exemplo, tem direito à vida. Uma submissa não precisa dizer na negociação que não quer ser morta, porque isso não é um limite, viver é um direito, um direito que será respeitado por qualquer dominador sério, que siga a filosofia do SSC (são, seguro, consensual).

Em uma relação BDSM, é óbvio que o top tem mais direitos que a sub. Se ambos tivessem direitos iguais, seria uma relação baunilha e a relação de dominação é desigual por natureza. Não é à toa que num casamento baunilha os dois usam aliança e na relação baunilha apenas a submissa usa coleira. A coleira é um símbolo de posse e entrega. Aliás, o foco da sub deve ser na entrega. Dia desses ouvi de uma menina maluquinha: “Eu quero um Dom que saiba que deve cuidar e amar sua sub como a sua própria vida, que saiba valorizar o tesouro que tem nas mãos…”. Vejam que o foco todo é o que o Dom vai dar a ela, e não a entrega dela. Frase típica de uma maluquinha carente, que não encontrou cuidado e proteção numa relação baunilha e busca isso numa relação BDSM.

Um dos direitos que o Dom tem é o de ter mais de uma sub. Esse direito faz parte da simbologia do BDSM. A amiga rainha Vênus Willenford definiu assim esse direito: “Minha visão de fidelidade é como de uma rainha a seus súbitos.  É dever dela cuidar e proteger seus súbitos.  Guia-los e respeitá-los e eles lhe devem lealdade e fidelidade e servidão total.  Um sudito só obedece a lei de uma rainha … Ela é a justiça e sabedoria para o melhor pra ele.  E uma rainha pode ter vários súbitos mas estes apenas uma rainha”.

Da mesma forma, um dono pode ter várias cachorrinhas, mas uma cachorrinha só terá um dono (como sempre, eu levando para o petplay rs).

Portanto, essa questão de fidelidade tem um teor simbólico, pois é um demarcador de poder. A visão equivocada e romântica do BDSM, em que o dominador é pouco mais que um namorado atencioso, no entanto, tem difudindo a ideia de que o dominador só pode ter uma sub.

Acreditar que a submissa tem o direito de exigir fidelidade do seu dominador é o mesmo acreditar que ela possa exigir que ele use uma coleira.

Claro que um dominador pode abdicar desse direito, dependendo da negociação. Mas um dominador de verdade, só fará isso diante de uma entrega total por parte da submissa. Deve ficar muito claro que o dominador está abdicando de um direito seu em troca de uma entrega total, e não cedendo a uma exigência da sub… (MestreSade)

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Mestre Sade

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