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BDSM: Submissas e Suas Diferenças
CADA SUBMISSA É DIFERENTE
Crônicas do Mestre Sade
Cada mulher é diferente. Existem mulheres que sentem muito prazer em uma área do corpo, outras sentem mais prazer em outro. O que excita uma não excita outra. O mesmo pode ser dito das submissas. Cada uma é diferente e cabe ao dominador senti-las, entendê-las e adaptar a relação a essa percepção.
Gosto muito da frase do livro Diário de uma submissa, segundo a qual “O dominador obriga a submissa a fazer aquilo que ela secretamente quer”. Ou seja: um dominador de verdade percebe os desejos ocultos da sua sub. Claro, para isso precisa ser meio psicólogo.
Muitas vezes uma submissa chega com um determinado discurso, que, na verdade não expressa o que ela realmente é ou quer – provavelmente por desconhecimento da prática. Uma submissa pode, por exemplo, se dizer pet, mas o dominador pode descobrir que ela na verdade é age. Isso não significa impor à sub, mas identificar aquilo com que ela se sente mais à vontade.
No caso das pets, há submissas que chegam dizendo que são determinado animal, mas mudam conforme conversam com seus donos e percebem suas afinidades.
Submissas iniciantes conhecem pouco do BDSM e as primeiras sessões são para senti-las, perceber como elas reagem às práticas. O que é insuportável para uma pode ser um prazer imenso para outras.
Isso é verdadeiro, por exemplo, com relação à dor. Algumas se descobrem bastante resistentes, e necessitam de muita dor para sentirem prazer – outras têm resistência baixa à dor e se excitam apenas com spank leve.
Até mesmo partes a sensibilidade em partes do corpo varia de uma para outra . Uma submissa pode resistir muito bem a pregadores de roupa e até pregadores de papel nos seios. Já outra sente uma dor insuportável com um pregador um pouco mais firme, enquanto que se sente muito bem com o pregador em outras partes do corpo, inclusive no clitóris, enquanto que outra treme de medo só de pensar no pregador sendo colocado em seu clitóris.
O mesmo ocorre com a humilhação. Há submissas que sentem um prazer enorme em serem humilhadas, xingadas, colocadas em situação humilhante. Outras entrariam em depressão se fossem colocadas na mesma situação. Algumas adoram ser colocadas no colo, dengadas, outras acham isso simplesmente broxante.
Lembro que logo que criei o perfil no Facebook conheci uma submissa. Conversando com ela, percebi que, dentro do pet, ela se adequaria ao pig (porquinha), ao que ela recusou absolutamente. Tempos depois ela veio me falar que, surpresa, que com o tempo, começou a gostar da ideia de ser uma porquinha a ponto de só sentir prazer e até mesmo se masturbar com esse pensamento. Conversando com ela percebi algo que nem ela havia percebido. (MestreSade)
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Mestre Sade
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